A primeira regra da ciberdefesa é simples: não se pode defender o que não se vê.
A capacidade de descoberta passiva do MetaDefender OT Security oferece visibilidade crítica - sem interromper as operações ou arriscar o tempo de produção.
O que é a Descoberta Passiva?
A descoberta passiva consiste em observar, não em interrogar.
Em vez de fazer ping ativo nos dispositivos, obter informações ou executar análises intrusivas, a deteção passiva ouve a rede - monitorizando fluxos de tráfego, padrões de comunicação, conversas sobre protocolos industriais e ligações de dispositivos.
Extrai e infere informações do tráfego observado - como a identidade do dispositivo, relações, contexto de protocolo e comandos ICS - para criar um inventário abrangente e um mapa comportamental ao longo do tempo.
Nas redes OT/ICS, onde dominam os sistemas antigos, os protocolos proprietários e os requisitos de alta disponibilidade, esta abordagem não intrusiva não é opcional - é essencial.
Porque é que é importante em ambientes OT e CPS
A descoberta passiva aborda vários riscos críticos específicos da OT:
- Activos antigos e opacos: Muitos dispositivos industriais não respondem aos exames tradicionais de TI, deixando pontos cegos.
- Pontos de extremidade desconhecidos ou não geridos: Os contratantes, BYOD, IoT e dispositivos sem fios aparecem frequentemente nas zonas OT - é necessária visibilidade para o inesperado.
- Comunicações com impacto no processo: Não se trata apenas do que está ligado, mas de como e quando comunica. Reconhecer padrões normais e anormais é fundamental para detetar ameaças.
- Estabilidade operacional: As análises ou sondas activas podem perturbar a produção. Os métodos passivos preservam o tempo de funcionamento e respeitam os circuitos de controlo determinísticos.
- Base para a resiliência: A visibilidade está na base da segmentação, da deteção de anomalias, da gestão de vulnerabilidades e da resposta a incidentes - tudo depende de um contexto preciso.
Como funciona a Descoberta Passiva no MetaDefender OT Security
Com o MetaDefender OT Security, operacionaliza-se a descoberta passiva:
- Implantar sensores em segmentos de rede espelhados ou com derivação - normalmente em limites de nível 2/3 ou pontos de demarcação chave.
- Ingerir tráfego de rede: Registos de fluxo, sessões de protocolo (Modbus, DNP3, IEC 61850, etc.) e metadados entre dispositivos.
- Efetuar a impressão digital do dispositivo: Identificar o fornecedor, o modelo, o firmware (quando disponível), a função do dispositivo, os pares, os protocolos e a frequência de comunicação.
- Construir um inventário dinâmico de activos e um gráfico de comunicação: Compreender quem fala com quem, quando e com que frequência.
- Estabelecer linhas de base comportamentais: Saiba como cada dispositivo se comporta normalmente para identificar desvios.
- Alimentar dados em fluxos de trabalho mais alargados: Apoiar o planeamento da segmentação, a deteção de anomalias, a gestão de alterações e a análise forense.
- Fornecer dashboards, visualização e alertas: Destaque dispositivos desconhecidos, terminais não geridos, fluxos anormais, activos sombra e indicadores de risco.
6 práticas recomendadas para uma descoberta passiva eficaz
Para obter valor duradouro, trate a descoberta passiva como uma capacidade estratégica e não como uma caixa de verificação de conformidade:
- Colocação estratégica de sensores: Concentrar-se primeiro nos pontos de estrangulamento de elevado valor e nos limites da rede.
- Cobertura abrangente do domínio: Inclua zonas legadas, sites remotos, segmentos sem fio e pontos de extremidade BYOD para eliminar pontos cegos.
- Dar tempo para a definição da base de referência: O sistema precisa de dados ao longo do tempo para definir o comportamento "normal".
- Enriquecer com dados externos: Complementar com listas de engenharia, folhas de cálculo e dados de fornecedores - alguns dispositivos silenciosos podem não aparecer no tráfego.
- Drive resultados acionáveis: Integrar o inventário nos processos de segmentação, resposta a incidentes e controlo de alterações.
- Adotar uma mentalidade contínua: A visibilidade não é um objetivo único. À medida que surgem novos dispositivos, protocolos e comportamentos, reavalie a sua cobertura e os seus pressupostos.

Porque é que isto é importante para a sua organização
Para as organizações de serviços públicos, fabrico, petróleo e gás, transportes e tratamento de água - onde o tempo de atividade e a segurança são fundamentais - os benefícios são tangíveis. Com uma visibilidade completa de todos os dispositivos e terminais, incluindo activos anteriormente desconhecidos, as equipas podem compreender os padrões de comunicação, descobrir relações ocultas ou de risco e detetar ameaças operacionais e de cibersegurança a sistemas críticos em tempo real. As informações contextuais reforçam a segmentação, a microssegmentação e a aplicação de políticas, enquanto o conhecimento de activos baseado em provas suporta a conformidade com estruturas como a IEC 62443 e a NERC CIP. Em última análise, quando sabe o que está na sua rede, reduz o risco de surpresas - permitindo-lhe antecipar, responder e manter operações resilientes.
Do trabalho de adivinhação ao conhecimento
Na cibersegurança industrial, a profundidade é mais importante do que a propaganda.
A descoberta passiva pode não parecer chamativa, mas constitui a base da resiliência operacional. Sem visibilidade, os controlos funcionam no escuro. Com ela, ganha-se clareza - é possível detetar desvios, avaliar o risco e responder eficazmente.
Com a descoberta passiva do MetaDefender OT Security, passa-se de "pensamos que sabemos o que está ligado" para "sabemos o que está ligado, monitorizamos e agimos".
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